sábado, 18 de setembro de 2010

Gari

Gesto mais do que nobre

Assim segue esse feito
De salvar nossas vielas
Entristecidas do correr
Dos meninos sem mãe nada gentil.
Pode se dizer que são soldados
Ou não, já que suas armaduras
Lembram o apetitoso gerimum
E que suas incansáveis magrelas
Nunca os abandonará.
Gari tu és mais que mil homens.











segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Passos sobre passos

A lágrimas que escorrem
Dos meus olhos,
Regam o áspero chão
Que enfrentei,
Porém quando olho para trás,
O solo está fértil
Pronto para semear
Os bons frutos.
Mas como voltar
E contemplar a fruta
Que espero.
Só o tempo dirá.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Dona do meu pecado

Corpos amainados pelos
Românticos segredos.
Embriagados de libido!
Nada e ninguém para atrapalhar
Nossa doce brincadeira.
Quero voltar a ser infante
Me lambuzar de você!
Quero que teus lábios beba
Meu sexo por toda vida,
Pois há amor em mim !
Sonhos vividos só por nós dois.
Dentro de um quarto
Barato de hotel.
Esposa?
Namorada?
Amante?
Amiga!

terça-feira, 15 de junho de 2010

Pitbull

País de vigor que movimenta
O fustigar da boa luta !
Invicto talvez ?
Mas teimoso ao negar a lona !
Bruto ?
Belo esporte!
Único porém nunca sozinho!
Cães de raça pura
Como o caráter dos anjos de Deus!

Para meu amigo de vale tudo Pitbull !

Não é tão simples assim

Quando o coração se apaixona,
Não é fácil escolher..

Uma parte vai sorrir,
E a outra vai sofrer...

São coisas que na vida
Tem que acontecer.
Para uma pessoa ser feliz,
E o outra aprender
O que o ditado diz,
Dar valor a quem merece,
Escutando a voz do coração
Se rendendo aos sentimentos da paixão.

Não ligando pra que os outros falam
Acreditando num só querer.
Pois o que realmente importa é você.

(Refrão)

Como é difícil amar alguém...
Quando agente ama...
O outro chora também...
Eu,eu só peço a Deus
Que ele não esqueça,
Daquele alguém
Que eu não quero amar.

Música Pop.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Terra de meus amigos

Cada vez que passo
Pelas ruas contemplo,
O verde carpo ainda não
Maduro dos infantes a brincar.
Da madeira não seca, que um dia
Serás de vossos portões pois,
Sua tarefa é proteger
Nossas famílias.
Das teáceas que enfeitas o
Ladeado das casas que nos abrigas.
Onde o negro do café
Já foi bruto.
Dando lugar
Ao jardim de D.Pedro II
Inspirando as noites
De noel rosa.

A tímida elegância da razão,
A inteligência embora se rende
A louca paixão de torcer para
O espetáculo feito no teatro.
Da bola dirigido por Mário Filho,
Mas respeitando a fragilidade
Dos filhos de Pedro Ernesto.

O tilintar das igrejas me distrái,
Porém a fé está em cada um
Dos exagerados defensores
Deste bairro.
O turgir das senhoras acalanta
Meu coração,enriquecendo
Meus pensamentos de ternura
Ah ! com és doce tijuca !

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Escola da vida

Lá,, aprender o ditongo,
Vestido com as meias do meu avô.
São tão antigas em minha memória
Iguais a velha senhora, que me cativas
Como neto.
São tão finas, quanto o cobertor
Que abraça as canelas dos irmãos
Que protejo.
São tão furadas, como aquele
Queijo que vejo todos os dias pela manhã
Na padaria do pão francês, que não nos
Visita há um mês.
Devo esquecer a pipa que
Me fez chorar inúmeras vezes,
Ao partir com o vento,
Como minha mãe que se foi
Com o tempo, e dela as
Palavras restou.
Precisas amar o livro, como
Amo vosso pai que um dia
Serás doutor.
Porém sou sonhador,
Prefiro escrever pro meu amor.

Música Samba e poema

domingo, 31 de janeiro de 2010

A lista

Avermelhados guerreiros, abraçam
A paz que sucumbiu com a inocência nua,
Dos seus infantes cobertos de natureza
E acalentados pelos puros costumes do passado.
Olhos ligeramentes puxados,
Apelidados por amarelos tornam-se gênios
Para sobreviver o tempo tirano.
Suas crenças causaram ira dos que se julgam "perfeitos",
E assim vieram as perdas.
Ser de outro mundo,
Sombra nunca vista
E muito menos compreendida.
Por mais que tentem secar nossos corações
Irão fracassar, pois quando choramos a saudade,
As lágrimas banham nosso peito umedecendo novamente
O solo gentil, onde cultivamos a esquecida esperança.


Futebol

Unânime em unir as classes,

O pequeno mundo de couro gira num espaço de esperança
Nos contemplando com a fuda da realidade.
A multidão clama pela admirável técnica,
Ansiando a formosa elegância daqueles que lá estão.
O bom senso dos homens de preto.
Batendo no peito a passiva loucura para gritar o bom momento.
Nós te idolatramos, mesmo assim és injusto!
Pode tirar nossa paz,
Arrancar nossos corações.
Pois ainda verás o povo vibrar por ti!
Numa rotina que fascina, pela qual vestimos
A paixão que não se desfez em nosso peito.


Dança dos lábios

Herói dos conflitos,

Vício dos amantes.
Poema calado,
Sabor do amor
Beijo.
Não há alma pura que resista
O encontro dos lábios.
quando embora umedecidos pelos desejos do toque,
A contemplação suprema daqueles que nós admiramos
onde a música dos prazeres dá,
O tom sincero, e o ritmo dos corpos carentes de recordar o esperado orgasmos.


 

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