Senhor...
Quem matará a sede dos meus irmãos?
Senhor...
Quem matará a sede dos meus irmãos?
Minha mãe não chora mais, quem cuidará dos meus irmãos?
E assim, heróis de poucos recursos,
Enfrentam, a castigada planície avermelhada
Em busca de algo que ajude suas vidas secas.
Acompanhados por bichos moribundo,
Que vão estimulando a viagem
Passando dos seixos ruins da andança.
São poucas nuvens cobrindo suas cabeças pensantes,
Amenizando o calor do áspero mundo...
O ruído do estômago frio,
Distrai os infantes,
Embora por fora dos corpos constrangidos.
O sol é de matar...
Fazendo do barro, um tecido de ramagens,
De esperanças mortas.
domingo, 30 de agosto de 2009
Caminhada
Postado por Pan às 19:17
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