Ao despertar do dia a preta velha,
apesar do mundo atro,
Celebra a vida, nas plácidas águas
As calejadas mãos de tanto enfrentar a lida,
Afagam o pequeno bocado
Que no passar do tempo,
Torna-se um impávido escravo.
Navegado por ninguém,
Ocultando-se no luar da meia noite
Capoeira não receia o açoite...
O berimbau lamenta insana liberdade.
Por que foges de meus braços,
Por que zombas de minha gente?
Sofro tanto por ti!
Luz intensa de presença notável,
Digna de admiração, fortalece os fracos,
Aquece os corpos magros, ignorando
O frio da maldade, iluminando o caminhos
Dos injustiçados.
Liberdade
Liberdade
Liberdade
Por onde andas?
Liberdade
Tenho tanto medo de morrer aqui.
Tanto medo!...
Liberdade
Quando o céu torna-se escravo,
Ouço o entoar das correntes
A marca da ferrugem confunde
Com o marrom da pele cansada
A vida é tão pesada.
Quanto o aço que nos cobre, que nos priva de você.
Liberdade
Liberdade
Liberdade
Por onde andas?
sábado, 29 de agosto de 2009
Escura vida
Postado por Pan às 21:03
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2 Comments:
Lindo, lindo..Muito bem escrito.ótima escolha de foto.
você quer saber minha história de vida?
ano que vem vou divulgar nas universidades no boca a boca como
você disse.tem muito mais coisas
escritas e para escrever,não tenho
orkut.nem outros recursos.
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