domingo, 30 de agosto de 2009

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Aqui ponto nós chegamos, jovens de pouca idade.
Já fazendo parte do teatro da vida.
Representando no papel de mau caráter,
Deixando cicatrizes por onde passam.
Lacrimejando os olhos virgens de dor.
Travo uma luta com o meu ideal,
Brigo pra não ser igual.
Aos demais personagens, vou driblando o destino
Num reino nada encantado.
Na medida em que aprendo, sinto que estou perdendo algo.
A ferramenta que domino, torna-se mais pesada a cada dia.
Pois só me faz sofrer e sentir cansaço.
Argumentos, não há.
Só lamentos...
Tristeza da ausência daqueles que amo.
Armas dando o tom do hino.
Drogas ditando os passos da dança,
Cujo parceira, é a prostituição.
E desse casamento a filha que ninguém assume,
A fome.
Homens de bem,
Unam-se para que possamos fortalecer nossos braços gentis.
Dar novamente, a perdida flexibilidade de nossa mãe.
Assim entenderemos melhor os maus meninos.

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