quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Três Mundos

O silêncio é eterno!
As palavras de amor nunca ás tive!
As canções não me fazem chorar!
O mar é sempre calmo!
Como as batidas do coração que amo.

Calado falo comigo mesmo.
As piadas que faço, só eu que aproveito!
Minhas namoradas querem ouvir poemas!
Respondo com um beijo.

Negro.
Como meu pai!
Assim diz minha mãe.
Frio como a noite.
Deserto como um cemitério!
Quem é essa luz ?
Que todo mundo fala?
És bela como jesus?
Cadê as pessoas?
Quem sou eu?
Perguntei ao espelho ele não me respondeu!

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Mais um poeta na PUC

Padrasto, acalanta-me com teu paládio
Pois o pajear de minha mãe não é suficiente.
Careço de panacéia...já que as painas recusam
meu corpo ansioso por pão feito de seus
painços!
Quero aprender de vossas páginas...
O padrão da vida.
Concretizar um pacto, mesmo que custe
Parte da juventude que tenho.
Sua unção é de uma grandeza porém,
Todos hão de passar na sua urupema para adquirir
A real utilidade na urbe que nos aguarda.
Pretendo urgir sem causar espanto,
Embora espero meus parentes ufanos de meu feito!
Me sinto ultra!
Um entre tantos...
Feliz cercado por muros...
Que unificam através da cabedal,
Formando pensamentos cândidos.
Célebre calouro passeia neste chão
Com o coração cálido e medo do começo.
Amparado apenas pela singela cota não está de agora,
E sim a antiga produzida de couro
Duvidoso e simples trapos.

domingo, 30 de agosto de 2009

Comentários

Aqui ponto nós chegamos, jovens de pouca idade.
Já fazendo parte do teatro da vida.
Representando no papel de mau caráter,
Deixando cicatrizes por onde passam.
Lacrimejando os olhos virgens de dor.
Travo uma luta com o meu ideal,
Brigo pra não ser igual.
Aos demais personagens, vou driblando o destino
Num reino nada encantado.
Na medida em que aprendo, sinto que estou perdendo algo.
A ferramenta que domino, torna-se mais pesada a cada dia.
Pois só me faz sofrer e sentir cansaço.
Argumentos, não há.
Só lamentos...
Tristeza da ausência daqueles que amo.
Armas dando o tom do hino.
Drogas ditando os passos da dança,
Cujo parceira, é a prostituição.
E desse casamento a filha que ninguém assume,
A fome.
Homens de bem,
Unam-se para que possamos fortalecer nossos braços gentis.
Dar novamente, a perdida flexibilidade de nossa mãe.
Assim entenderemos melhor os maus meninos.

Caminhada

Senhor...
Quem matará a sede dos meus irmãos?
Senhor...
Quem matará a sede dos meus irmãos?
Minha mãe não chora mais, quem cuidará dos meus irmãos?

E assim, heróis de poucos recursos,
Enfrentam, a castigada planície avermelhada
Em busca de algo que ajude suas vidas secas.

Acompanhados por bichos moribundo,
Que vão estimulando a viagem
Passando dos seixos ruins da andança.
São poucas nuvens cobrindo suas cabeças pensantes,
Amenizando o calor do áspero mundo...

O ruído do estômago frio,
Distrai os infantes,
Embora por fora dos corpos constrangidos.

O sol é de matar...
Fazendo do barro, um tecido de ramagens,
De esperanças mortas.




Dossel

Futuros homens de bem?
Sim ou não essa é a questão, passaram por diversas situações!
Como porcos trêmulos foram forçados,
A lutar entre si na constante busca do curto prazer.

Embriagados pelo descaso formal, olham desesperados
Para o amanhã desconhecido.
A garganta inflamada pela ausência de teto
Grita.
Porque?
Nossos ouvidos não aguentam mais...
As piadas dos indivíduos de cima de suas árvores de fruto fácil.
Daqui de baixo somos vulneráveis, no intuito de algo que
Nos separe da medonha realidade.
A faminta alcatéia, fica a espera
O confronto é inevitável
O desafio só faz camuflar, nossos males da rígida face coberta
De fome.

Órfãos da honra, carentes de caráter.
Sofrem com a solidão e pela qual permanecem
Só resta o lento suicídio.
Romper laços
Violar a paz
Da água semi limpa, que retiram dos chafariz
Lavam seus trapos, refrescam seus corpos magros.
Famintos, ignorantes, ausentes por justiça, vendem suas
Próprias crias.

O vazio é pleno, o medo é constante, o frio rasga
A negra pele, entristecendo ainda mais
A paisagem das praças falidas.




Quebra cabeças

Quando estou desamparado,
Refujo-me nas palavras que escrevo,
Pois sinto-me livre, por alguns minutos.
A solidão se desfaz.
As preocupações se partem em mil pedaços,
E deles faço um poema,
Colocando-os nas laudas.
Acalmando num simples piscar de olhos,
Meu aflito pensar.
O repouso,
A paz,
A pureza,
Tudo tão intenso.
Perco o medo,
Ganho forças,
Enfrento o abandono,
A rígida realidade não me afeta.
Encontrar-me, ninguém pode,
Pois estou muito feliz.

Chega

Vejam só aquele pobre coitado,
Sozinho nesse feriado.
Tão comemorado.
Esse é o comentário do playboy animado,
Daquele que está de luto, pelo abandono exagerado.
De nossos pequenos bocados!

Longe, observo e espero o pior.
Fraco, porém pronto, para seguir em frente
E alcançar o melhor.

Só sei que nada vai ser como antes,
Não vou mais me humilhar por vocês.
Não vou ouvir acalantos mentirosos.

Chega de maltratar meus ouvidos.
Chega de cansar meus olhos.

Sozinho, levo essa vida sem medo.
Perdido, vou seguindo na ponta dos dedos.

E nada melhorou
E nada melhorou

Deprimido, na madrugada prolongada pela ansiedade,
Procuro conforto.
Deprimido, na madrugada prolongada pela ansiedade,
Busco o divórcio da solidão
Solidão.

E nada melhorou
E nada melhorou

De nada serve o orgulho que levo comigo,
Com gestos agressivos, não consigo encontrar abrigo
Nada melhorou meu dia a dia de improvisos.

Quem sabe um dia eu possa descansar,
Sair desse lugar.
Sou apenas um menino,
Faminto e cansado de esperar,
A porra da oportunidade de chegar,
E nada melhorou!

Música Pop.

Mundo vil

Nunca nascem solitários!
Gêmeos iguais para ambos tanto faz, por onde um for...
O outro segue em paz.
Jovens, mal começaram a andar, já querem cortejar as sandálias.
Porém os tímidos se escondem por de trás das bainhas,
Ansiando um elogio qualquer.

Os esportistas ousados em tudo que fazem
Vão trilhando,
Seus passos, desvencilhando das lacunas que cruzam
Seus caminhos.
Quando, não estão correndo por distração ou contemplando
A pintura de nossas matas sobre vossos montes.

A mistura de classes no bailar da Cinelândia enriquece,
Os contos de Machado e Aluísio, dando vida a antiga
Guanabara.

A influência do teatro municipal, lavra suas portas para
As sapatilhas cuja importância passa despercebida
Do público no templo da arte, sobre o palco vestindo
Os profissionais da dança.

Como não querê- los
Como não usá-los

Velhos sapatos, as vezes deixados de lado
Pelos donos, ou ali próximo a praça Tiradentes.
Nos domínios de um digno homem, melhor dizendo
Nas mãos de um anjo, pois seu trabalho é colocar
Nossos pés nas nuvens.

sábado, 29 de agosto de 2009

Escura vida

Ao despertar do dia a preta velha,
apesar do mundo atro,
Celebra a vida, nas plácidas águas
As calejadas mãos de tanto enfrentar a lida,
Afagam o pequeno bocado
Que no passar do tempo,
Torna-se um impávido escravo.
Navegado por ninguém,
Ocultando-se no luar da meia noite
Capoeira não receia o açoite...
O berimbau lamenta insana liberdade.
Por que foges de meus braços,
Por que zombas de minha gente?
Sofro tanto por ti!
Luz intensa de presença notável,
Digna de admiração, fortalece os fracos,
Aquece os corpos magros, ignorando
O frio da maldade, iluminando o caminhos
Dos injustiçados.
Liberdade
Liberdade
Liberdade
Por onde andas?
Liberdade
Tenho tanto medo de morrer aqui.
Tanto medo!...
Liberdade
Quando o céu torna-se escravo,
Ouço o entoar das correntes
A marca da ferrugem confunde
Com o marrom da pele cansada
A vida é tão pesada.
Quanto o aço que nos cobre, que nos priva de você.
Liberdade
Liberdade
Liberdade
Por onde andas?

Patranha

A impostura, não beneficia,
Aquele que a manipula.
É sim!
Aquele que é ludibriado, pois ele
Permanece sonhando acordado.
Já o outro pobre coitado,
Vive num constante pesadelo.
Fugindo do medo!
Porque a descoberta, vira a sua eterna parceira.

Minha vida

Recurso, não há,
E sim seixos na trilha.
São tantos calos, que até perdi a sensibilidade.
Estou sem rumo.
São tantos não fazendo parte da minha vida.
Será que nós só serviremos para cartazes?
Pesquisas sociais?
Exemplos para os infantes bem alimentados?
Meu corpo escreve minha patranha,
Porque sou da cor da grafite.
Os dias se repetem, mas eu não.
Mesmo assim, sigo buscando apagar a dúvida,
Que minha memória provoca nos cultos incultos...

Se liga

Enquanto você fica ai pensando o mundo continua girando levante a cabeça

Enfrente a luta,vai pra rua,dançar namorar,tudo com muita moderação

Para não agredir aos outros principalmente o seu coração.

Sai dessa foça irmão!

Vamo qui,qui, vamo suar...

Beijar na boca

Que coisa louca,só maravilhosa

Pra lá e pra cá

Pois na vida é sempre preciso recomeçar.

Recomeçar é sempre preciso

Chegou a hora

Chegou seu dia

Olha que praia

Olha que mina

E como é bom viver

E como é bom curti ] (2x)

Pele bronzeada

Loura gelada,que coisa boa!

Esqueça o dia-a-dia

Venha para o mar não fique atoa

Jogar futebol

Enquanto dura o sol

Isso não tem preço!

Venha para cá te dou o endereço

E como é bom viver

E como é bom curti

É,é,é,é, se liga mané (2x) refrão .


Música Samba Rock



Impávido

Crioulo não tem valor
Paz
Pro meu sinho
Meu coração já tem amor...

Minhas costas não aguenta tanto dor
O meu povo já é muito sofredor
Corre erê
Corre erê
Para não chorar
Corre erê
Para os braços de preta bá.

Capitão do mato não é nosso pai
Mas cuida da gente.
Se a gente falar demais
Se a gente cantar demais
Se a agente brincar demais
Se a gente sorrir em paz...

Negro fujão come a fruta do pé
Negro fujão beija a mais bela mulher
É banhado pelas águas de Iemanjá
Mata sua sede com as águas de oxalá.

Música MPB

Poeta do bem

Calo-me por alguns momentos,
Fixo meu pensar na tinta da caneta que domino.
Nos princípios que levo comigo.
Faço das minhas manifestações, meu escudo.
E sigo em frente, a procura de um templo em que possa me abrigar.
Não fujo,
Não minto.
Apenas declamo o que vejo, o que sinto.
Soldado sem arma, cujo dever é plantar a paz.
Nobre,
Poeta com palavras honestas,
Busca esconder a miséria de amor,
De olhos que o julgam.
A roupagem que cobre seu corpo, cansado de tanta luta,
Donde vieram vossas virtudes que brotam nos lábios seus,
Que agrada os ouvidos calejados de inúmeras patranhas.
Digo sonhador,
Descanse sua alma nos braços da fé, pois o pai maior,
Está a olhar a sua andança.

Remendos

A vida, é como um pedaço de pano velho.
As partes podres, jogaremos fora.
As partes boas, remendaremos,
Surgirá um cobertor que nos aquecerá,
Durante o frio que nos castiga.

Razão

Todos procuram?
Todos a esperam?
Ansiosos, nada encontram!
Muitos se perguntam o porque.
Quando menos esperam,
Ela chega.
Mudando suas vidas, eternamente.

Passado

Infante ausente de afeto,
Nos olhares opostos, é interpretado como vilão.
Desprovido das vozes, é amparado pela carência.
Mesmo estando livre, foge.
A espera é em vão.
Ao regressar tarde da noite, é flagrado pelo senhor de seu lar.
O que é isso em sua face?
Lá fora não está chovendo...

Nada encontro

Situação crítica, empossado em dívidas,
Procuro guarita.
Extremo cansaço, ando um bom pedaço.
Atrás de uma pequena fortuna.
Suado, com fome e ainda o sol não ajuda.
A fila é longa.
Sem recursos, mantenho-me em pé, com fé.
Quase morto.
A expressão do meu rosto, não agrada nem um pouco,
Só quero chegar em casa, e ter o que oferecer ao meu povo.

Esperança

De frente para o horizonte, percebo que o sol vai tocar o mar,
Mas ainda é tempo.
Lúcido?
Porém debilitado pelos maus tratos dos navegantes,
Permaneço firme, buscando o conforto para meus olhos.
Esquivo-me do bombardeio dos tripulantes.
A fé jamais será abalada,
Não há sombra, muito menos afeto.

Atordoado, navego num mar indômito em tua busca,
Pois não posso acabar assim, órfão.
Nada te fiz, noiva que tanto anseio.
Mãe de minha razão,
Herança de meus filhos.
Como lutar?
Como viver?
Como conquistar?
Se não tenho você.

Música MPB
.

Castelo Cultural

Senhora das resistências,
Tu és mais do que muralhas.
Fortaleza de crenças,
És teu dever abrigar teu povo,
Apresentar teu filho,
Que tu tanto proteges.

Poeta, mago das palavras.
Irmão do talento,
Pai do poema.

Profeta,
De joelhos eu te peço,
Traga para este singelo pensar,
O que tanto procuras.

Senhor dos versos,
Ensina a teus infantes,
Encha-nos de esperança.

Reis dos sábios,
Fortaleça esta gente,
Com seu espetáculo de mistura de raças e culturas,
Acendendo o amor dos infelizes.

Bravo amante da arte,
Entre lágrimas e sorrisos,
Busca apagar a tristeza do solitário.
Anônimo, consagrado, não importa,
Declama com íntima dedicação.

O amargo pesar dos problemas sociais.
A grande afeição pela vida,
Obrigado guardião do castelo cultural.

O negro e seus problemas

Obrigado poeta dos desgraçados por ter
Lembrado de nossos antepassados.
Admirador das criaturas, cuja pele é escura!
Embora presas no oceano e feitas de escravos,
As chicotadas ofendem o corpo amargurado das perdas dos
Mais chegados, submetidos a dor...
Que não podemos imaginar...
Largados "a Deus dará", afogados no mar, tirados dos filhos
que estavam a chorar...
Nada podiam fazer, só lamentar...
Por necessidade, exponho meus problemas à sociedade.

Refrão

Jovem, porém talentoso mão tem nenhum propósito na vida.
Desesperado se alia a qualquer deputado para acalmar
a barriga.
Temporariamente o futuro indigente se distrai empinando pipa.
Até hoje nossos antigos senhores reclamam por indenização
Aí começa a discriminação.
Eu não posso falar alto, eu não posso andar descalço,
Ter cabelo alto, só porque sou marrom.
Me xingam de crioulo, macaco, bandido, favelado.
Perdido numa sucata de acalanto, fico me perguntando
Como pude vir parar aqui?
Isolado pelo fracasso de meus jovens pais, sobrevivo
Nesse mundo sem cobranças maternas!
Mesmo assim agradeço ao meu pai.

Refrão

Ausente de honra, correndo do sol, implorando
Por um lugar à sombra, vim reivindicar minha cidadania,
Esquecer que fui criança, pois minha infância, não quero
Recordar, não tinha nada aos olhos dos demais, fui considerado
Como uma praga, muitos debocham do meu palavreado.
Muitos dizem que morri, mas na verdade, nasci de novo!
Como pude ser tão tolo?
Pessoas foram ruins ao me privar da atenção.
Agora estou livre como um cão vira-lata, que não precisa de
Nada, só comida e morada, porque cresci só, eu vivo só.
Nada pode ser pior. Eu só peço uma oportunidade de provar
Que sou capaz, pois a vida, não volta atrás, a escravidão acabou
Há muito tempo atrás. E mesmo assim agradeço ao meu pai!
Por ter me dado uma cor assim, causadora de raiva e preconceito
Mas ao mesmo tempo, é uma honra ser assim, negro da cor da
Noite, da cor do medo.

Refrão:
Obrigado pai, por ter me dado uma cor assim, causadora
De raiva e preconceito, ao mesmo tempo é uma honra
Ser assim...

Música Rap.

Queda

Esperança?
Nunca ouvi falar, nem quero conhecê-la!
Pois me levará pra um cimo lugar...
E o vigor dos meus ossos se perdeu.
Durante a busca de saciar a sede.
Na incansável rotina de calar a fome.
Porque meus reais instintos não correspondem,
O ingênuo coração que levo no peito, para
Manter-me nas nuvens.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Mármore

Estátuas corroídas pelo tempo,
Representam o poeta escultor.
Suas obras dão vida ao ambiente.
Os personagens de pedra retratam,
A angústia do inesperado,
A tristeza de um amor perdido,
A solidão de quem espera afeto,
A raiva do traído,
A "inocência " do cupido,
A dor da perda,
A sedução do leviano,
A doce esperança do infante,
O medo dos tolos,
O amor.

Consciência

Máscaras por toda a parte,
Mantenho-me alerta
Injustiçado, prefiro ser um ignorante,
Desconhecendo trechos negativos.
A fúria do povo,
A economia furada,
O enfretar das mulheres,
O bêbado burguês, de seus reinos,
Para alimentar vossos bastardos.
Rude,
Áspero,
Pouco me importa, pois sou como a sombra escura,
Pouco notada, que é só vista quando dia!
Assim posso andar, sobre o mar da ignorância,
Que banha a massa,
Pagã!

Fartura

Um dia
Eu sonhei
Que era um rei
E no meu castelo
Nunca faltava nada.

O castelo
Era pequeno
Mas confortável de viver
A mesa sempre cheia
Nunca faltava
O que comer.

Minha rainha, não se queixava
De nada.
As crianças corriam, brincavam
A felicidade era tanta, que não tinha tempo pra chorar.

Fartura...

A paz que traz
Alegria
A esperança que faz
Fantasia
Com a saudade
Cresce
O afeto e o amor do meu bem querer.

Música MPB

Batismo

Água mais do que sagrada
Água da cachoreira.

Lágrimas de Oxalá
Banhe esse corpo pagão
Livrando do mal e da ingratidão
Que a seca de amor tenha fim...
Para que as enfermidades
Vá pra longe de mim...

Água mais do que sagrada
Água da cachoeira.

Com muita fé
Peço a bênção de Iemanjá
Rainha das ondas
Sereia do mar
Refresque o mundo com as águas da vida
Matando a sede do povo por justiça
Purificando nossos pensamentos
Trazendo a paz que tanto queremos.

Música MPB

Compreensão

Eu procuro compreender...

Porque será toda vez que me encontrar
Você vai se esconder?
Deixa eu te mostrar, minha maneira de amar
Prometo não vai esquecer.

Não quero ficar mais sozinho
Preciso de amor e carinho
Faço tudo por você.

Eu procuro compreender...

Tento te agradar, você diz
Chega pra lá que não tem nada haver.
Posso até chorar, se um dia não te conquistar
Mas eu juro que tentei...

Não quero ficar mais sozinho
Pois devo encontrar outro ninho
Que não vou me arrepender.

Eu procuro compreender...

Música Funk

Dúvida

Mais um dia de agonia em minha vida
Eles pensam que não sei.
Com olhares duvidosos ao meu respeito quanta dor
Em meu peito!
Estou sem saída
Quanta revolta em meu coração
Por isso faço a minha canção
Desesperado agora estou e ninguém liga pro que
Eu penso!
Me sinto só...
Quando era pequeno, tudo era melhor...
Me sinto muito só...
Meu pai brincava com agente.
Mas agora sei porque não está contente.
Será que um dia vou ser alguém...
Será que vai ter orgulho de mim também?

Sem emprego, vivo no desespero, todos me veem como
Refém do fracasso!
Acomodado pela dúvida, não sei o que faço.
Os dias passam rapidamente!
Abandonado até pelos parentes!
Penso, tento arrumar uma solução, mas ninguém
Me dá a mão.
Adoecido pelas inúmeras tentativas.
Nada me resta, só o fim da fila.
Alguns me chama de covarde, porém com habilidade
Saio dos conflito armados pelos caras da minha idade.

Pois sou um guerreiro de cor!
Não sinto mais a dor, já estou cansado
Não adianta mais chorar...
Ninguém precisa lembrar, a um homem de quem amar.

Música Pop

O que realmente importa!

Não quero a sua fidelidade,
Pela qual é algo que não existi!
Porém peço, tragas em meu leito seus lábios
Úmidos para saciar meus desejos.
Pois hei de partir.

Sabedoria

O poeta é como uma árvore,
Nasce frágil,
Torna-se forte.
Cuida com ardor de suas sementes,
Para servir à natureza, seus riscos sabores.

Porque queimá-la, quando estás viva?
Porque?
Deixai o tempo tombá-la,
Pois de nada servirão seus frutos...

Tesão

Quando a vi, fiquei louco.
Quero beijar a sua boca.
Falar no seu ouvido, coisas que imagino,
Mas tenho vergonha, de confessar.
Quero passar a língua no seu umbigo,
Quero provar da sua rosa, tão delicada.
Com os meus lábios, e com o resto do meu corpo inteiro.
Quero olhar dentro dos seus olhos,
Quero que você chegue ao orgasmo, antes de mim.
Para que tu possas sentir o quanto me enlouqueces...

Santa

Solta no mundo,
Sou filha da noite,
Fêmea de ninguém.
Na escola da vida,
Sou a primeira da turma
Vida dura,
Isolada,
Derrotada,
Cativa pela dúvida.
Refém da luxúria,
Professora por natureza,
Mulher de beleza curta.

Rumo na Vida

Ando sem rumo na vida
Pois quero encontrar!
Que vida é essa que não adianta tentar.

Não precisa ser assim, você pode mudar
É só tentar...
De outra maneira e não errar.

Deixe seu orgulho de lado, corra
Peça ajuda, implore se for necessário,
Para alimentar seu gado tudo é tolerável.

Nesta vida, todo sofrimento tem cura
Basta ter calma que tudo muda, pode acreditar...

Posso estar com fome
Posso estar com sede
Porém sigo em frente
A procurar...
A dignidade perdida.
Com as lágrimas vou limpar as feridas.
Porque só assim é possível viver em paz.

Música Rock

Tudo que é bom, dura pouco

Seres ocultos, cujo dever é confortar o próximo,
Porém com o mesmo propósito,
De nosso pai...
Nobres espíritos,
Teimosos por negar o mal!
Honrados soldados, protejam nossos infantes!
Santos, guiem-nos para a salvação!
Perdoe-os por nossa inocência,
Faça com que a paz permaneça!
Nas casas onde passo com os pés descalços,
Agradeço de coração!

Pois é dia de São Cosme e Damião.

Pra muita gente, é um dia qualquer,
Mas para mim não é.
Um dia que fujo da fome,
Esqueço a ingratidão.

Pois é dia de São Cosme e Damião.

É um dia contente,
Dia de pegar doces e mais cárie nos dentes.
E assim correndo da solidão,

É dia de São Cosme e Damião.

Homem de Pedra

Preocupação?
Felicidade?
Fé?
Coronel sem patente, muito menos pátria.
Nada,
Ninguém corrompe sua face.
Come,
Trabalha,
Faz sexo.
À noite dorme, até sonha ao acordar.
Só plenamente,
Só,
Sempre,
Só.
Mais uma vez enfrenta o espelho.
Quanta solidão.
As lágrimas de caliças,
Ferem seus pés calejados,
De tanta procura por amor.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Seres

Ser...
Sentir...
Sentimentos,
Sinceros?

Elegantes?
Eficientes?
Egoístas?
Excêntricos?

Rústicos?
Responsáveis?
Réus!
Revoltados!!!

Elas?
Eles?
Exagerados?
Estúpidos?

Simples?
Sábios?
Safados!
Seres Humanos=.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Sonhando Acordado

Não há lugar mais propício que um lar.
Com uma estante junto a escada.
Com tesouros de conhecimentos só pra mim.
Lá fora um jardim.
Numa cidade maravilhosa, lugar de mulheres bonitas e gostosas
E de jovens valentes sem glórias, com esperança de conseguir
Alcançar, a agradável beleza da comida sobre a mesa.

Para de sonhar, moleque
Tolo! o seu lugar é aqui no morro.
Traficando, lutando contra homens de fardas
Numa guerra que não acaba.
Numa guerra que só faz doer, porque quem sempre perde é o Errê.
Onde a grama não cresce
Barracos em ruínas entristecem, ainda mais a paisagem
Esquecida.
Cercados por árvores sem frutos escuros moribundos, brincam
De ser donos do mundo.
Com pedaços de madeiras, cobertos de sujeiras, fazem gangorras
Representando sem querer, o sob-desce dessa sociedade tola
Aumentando ainda mais, ao única diversão prazerosa que o negro
Pobre tem nesse país de bosta.
Me escuta rapaz, não vai traficar.
Me escuta rapaz, não vai se drogar.
Me escuta rapaz, não vai se prejudicar.
Estuda rapaz, porque um dia tudo isso vai te matar.

Música Rock




Banana

Em seu nome tem ouro e prata
És nanica por natureza
Frita uma beleza
Amarela brilha em potássio
Cai dente
Cai cabelo
Cai a barriga inteira
Mesmo assim consigo mordê-la.

Sereno

Ínfimo menino, por que das lágrimas?
A decadência das hastes que suporta seu frágil corpo,
É de causar galhofas!
A escassez de distração para os lábios seus é de uma intensidade
Desumana.
As ingratidões fazem com que,
Os arquejos aumentem no passar das horas.
Que se tornam dias,
Que se tornam meses,
Que se tornam anos,
Que são poucos.




Jesus Cristo

Jóia que reluz a fé.
Esperança que nunca há de morrer em minha alma.
Simples sabedoria,
Que unifica os povos.
Singelo senhor,
Irmão de meu irmão,
Filho de meu pai.
Não há escuridão que me afaste de ti...




Redentor

Se Deus é brasileiro,
Por que?
De trás das faces que vejo,
Nada encontro além da dor?
O suor do trabalhador, não tem o devido o valor.
Nosso povo não brinca mais,
Nossos pais não amam mais.

Se Deus é brasileiro,
Por que?
A miséria de pensamentos dos homens de talento
A condenar
A juventude a viver uma forma de vida,
Que ninguém quer ter.

Se Deus é brasileiro

Meu modo de viver as coisas é diferente, isso quase me convence.
Dificuldades sempre irão existir,
É pra frente que devemos ir
Pois não seria possível explicar,
Que no frio dos jardins de colunas ocas
E no calor dos morros e favelas
Ambos afortunados de esperanças por nossas crianças
Mesmo se ele não for brasileiro
Eu agradeço ao redentor de braços abertos.

A beleza da nossa terra,
A fé, nossa teimosa parceira.

Êta raça guerreira que nunca se entrega
Êta gente bela.


Ônibus

Desconhecidas crenças,
Todas no mesmo rumo.
O salário de desespero, mal sobra pro passeio.
Nas preocupadas faces que contemplo,
O medo do regresso ao lar e enfrentar o herdeiro.
Nos braços, só um prato feito.
Iludidos com acessórios,
Ignoram a realidade, pois já passaram pela roleta russa.
Gigante de lata,
Leve-me pra casa,
Seja veloz para que seu sopro seque meu pranto.

(Torturando a própria Alma)

Tudo começou surgindo os próprios
Sofrimentos a comida tá pouca e o
Salário não aguento,
Será que vou aguentar.
O dinheiro não dá tô tentando assimilar
Pensando o que fazer não vou deixar de viver

Vou torturando a própria alma
Para conseguir a liberdade de sonhar
Em ter um lar e a paz que Deus dará( quero encontrar)

Vou torturando a própria alma
Para dizer que estou cansado de você

Vou torturando a própria alma
Para persistir mesmo quando o corpo não mais
resistir e tentar ser feliz
Pois mesmo assim temos que lutar pra não sofrer
Vou torturando a própria alma para viver.

Música Samba Rock

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Sentimento Alheio

Paixão...
Vento indômito
Arrasta tudo que vê pela frente.
Levando os lenhos dos corações
Por onde visitou.
Deixando-os sem vida!
Tolo é aquele que cultivas
Nestas terras impróprias para o amor
Pois é necessário ponderar os solos
Ouvir conselhos dos solitários jardineiros.


Solitude

O vazio.
É de uma intensidade...
Que as lágrimas acalantam
Minha face.

Amor

Entrego minha vida ao senhor...
Peço sua benção por favor...
E que ele me de um novo amor...
E que esse amor...
Me de valor...

Basta sorrir, quando eu chegar.
Bastar chorar, quando me despedir.
Bastar me amar, quando eu deitar, para meu corpo te possuir.
Pois o que quero da vida é ser feliz...
Ao acordar, quero ver a luz dos olhos teus!
Encher de beijos essa dádiva de Deus para ouvir dos lábios
Seus.
Amo você...
Meu bem querer...
Não posso te perder...

Música Samba.

(Homem de Hoje e de Sempre)

Como é fácil ser difícil
Basta correr para longe dos outros
E do sacrifício.

É dessa maneira que não vamos sofrer
E nunca correr o risco de amar um ser humano
Levando as decepções da vida
Dos sonhos frustrados não precisamos nos
Preocupar, é só mentirmos pra sí mesmos para compensar...

Refrão

Porém, tem que ser forte, muito forte
Porque jamais sentirá a dádiva de amar uma mulher
A paz no sorriso de seu filho
Pois você é um homem difícil!
Não fuja de seus compromissos
Que amar, cuidar, não é nenhum sacrifício.

Música MPB

Poeta de Piche

Com letras feias,
Papel manchado pelo tempo
Que não ajuda!
Que nunca foi nosso amigo,
Porém nos presenteia com a madura idade.
Que se revela através da face.
Pois a fruta da juventude,
Se perdeu com a nossa dignidade.
Que custa tão pouco.
Por que nossos infantes, tem fome de aprender,
O melhor rumo a tomar ????

Labuta


Dedicação
Virtude
Sorte para alguns
No intervalo com imenso, cuidado, carrego
O pão nosso de cada dia.
Ansioso não vejo a hora de compartilhá-lo
Meus companheiros esperam a mesa
Ainda estou longe...
Solitário caminho numa tarde cinzenta
Num relance
O sol
E com ele
O calor
Livrando-me das frias preocupações e da saudade de quem amo.

Verdade

Valores...
Esperanças reais.
Raros amores dignos de elogio.
Os mentirosos nunca conseguirão conquistá-los,
Nem ao menos tocá-los.
Pois a mão que os une é a verdade!


Atmosfera

Juro, amor meu, se pudesse, acalentaria todas
As tempestades que tornaram cinza a sua vida.
O infinito azul do céu representaria meu nobre pensar.
Contemplaria sua macia beleza, como o algodão de nossas nuvens.
Mas, quando está longe , minha iluminação vira refém do maldoso
Eclipse.
Então só me resta fugir, como um cometa sem rumo num espaço
De lágrimas brilhantes.

Grande

Quando menos se espera ele bate a sua porta trazendo a paz.
Em seus braços, tirando as dúvidas e colocando amor em nosso
peito.
Carente de mãe...
Mas cheio de fé!
Admirador da pele negra disse a sua voz!
Sempre ando como um de nós.
Grande...
Como o seu coração!
Traz consigo o conforto do perdão.
Quando abraço o meu filho estou contigo!
Meu nobre amigo.

Homenagem ao meu amigo de infância (Big James).
Música MPB

Quem Amo

Quem amo não precisa ser igual a mim.
Basta estar perto.
Estar perto não significa
Estar próximo, e sim pensando em mim.
Basta abraçar quando menos se espera
Chorar de saudade
Não precisa falar que me ama
Basta sorrir
Pois na vida, nada faz sentido
Sem ele, o sentimento preferido
Amor.
O que é?
O que significa?
Amor.
Eu não sei mas tento mesmo assim!
Amor.
Raro, prático, inigualável, prazer.
Porque todos querem você?
Amor.
É tão forte
Destrói o ódio e conquista os corpos.

Cantada

Dos laços o mais forte que sinto.
Dos seres, vivo por ti!
Dos homens sou aquele em que pode confiar.
Dos olhos que te vejo
Dos detalhes do corpo inteiro
Dos lábios macios quero beijar!
Dos fios mais finos
Dos seus cabelos, enfeita
Dos rostos que o mundo há de contemplar
Dos sorrisos, encanta!
Dos sabores a pureza
Dos amores a dor espanta
Dos sonhos, não quero acordar
Dos corações prefiro
Dos pecados não me arrependo
Dos vícios não me libertei
Dois orgasmos contigo é pouco, meu bem.


domingo, 23 de agosto de 2009

Santo Guerreiro

Solitário paladino,
Que o vento da justiça, leve seu nome para quem precisa.
Anjo de asas ausentes, cujo coração é banhado de coragem.

Livre-nos das enfermidades,
Traga a paz que tanto anseamos,
Montado em seu corsel da cor das nuvens.
Nuvens em que repousas ao lado de Oxalá.


Paixão

Deserto,
Assim ficou o mundo.
Minhas únicas companheiras,
A fraqueza,
A solidão,
Uma constante guerra,
Loucura e razão.
A fé, não basta para acalentar meu peito.
As virtudes da riqueza de nada serviram,
Pois não posso ficar perto de ti...




Negra Beleza

Sorriso de pérolas, pois custa caro.
Olhos de Jamelão, doces como o fruto.
Cor de carvão, aquece-nos do frio olhar.
Cor da noite, sem ela não poderíamos admirar as estrelas.
Cor de chocolate, vício de nossas mulheres.
Cabelo duro como caráter.
Cabelo ruim de aceitar ofensas.
Cabelo crespo como o amor.

Mel

Mais que um simples doce,
És pura energia.
O dourado néctar reluz,
Meus lábios ausentes de amor.
Com a fúria de um urso,
Derrubo qualquer árvore,
Para deleitar seu mágico sabor.

Futuro

Cruel?
Harmonioso?
No colo dos tolos,
Ansiedade.
Na consciência dos fracos,
Medo.
Nas almas puras,
A certeza, de um futuro brilhante...

Desigualdade

A disputa é injusta,
Cães de raça contra cães vira-latas.
E quando vencem algumas batalhas,
São corrompidas por ossos cobertos de pouca carne.
Debilitando ainda mais o exército de enfermos...
O que fazer?
Como agir?
Não sei.








A Cura

Pálido viver.
O arfar decadente,
Relata meu resfriado afeto,
Que desidrata minhas virtudes.
Como edificar uma nova vida, pergunto a ti.
Pensar...
Por que castiga-me?
Tempo, mago do mundo.
Tu és a única solução,
Do desequilíbrio de um homem,
Maltratado por um amor marginal...

Colheita

O moinho não gira há quanto tempo...
A vaca é tão tímida que dá até pena.
O espantalho foi embora junto com os corvos.
O adormecer do sol, faz com que eu esqueça da tristeza,
Pois só desidrata minha esperança.
Vem vindo a noite e seu filho, o frio.

Que resseca meus lábios, órfãos.

Embriagado pelas lágrimas do meu infame.

De joelhos, peço aos deuses que banhem minha pátria morta,
E assim, tornem-a fértill novamente...




Blá, Blá, Blá

Línguas, apenas Línguas, será?
Línguas que nada sabem, porque tem muito a aprender.
Línguas insanas, nunca se arrependem.
Línguas covardes, banham meu caráter com saliva.
Línguas plácidas, pois assim ficam depois do sexo.
Línguas machucadas, por ausência de beijos.
Línguas inquietas, que usam e abusam de corpos nus.
Línguas burras, que não servem pra porra nenhuma.


Ar

Todos,
Usam meu ingênuo pensar,
Para a própria satisfação.
Forçados sorrisos,
Elogios vazios,
Falsos abraços.
Não me abalo, já estou acostumado.
Obstinado, aguardo.
A recompensa que tanto anseio,
Gesto simples, porém o mais esperado,
Por aqueles que já me amaram?
Quando nada encontro,
Saio em silêncio.
Rezo que lá fora o céu esteja úmido,
Ao ponto em que as nuvens,
Lacrimejem em meu lugar...


Semáforo

Pai dedicado, porém não mostra sua face
Eterno, senhor de nossas horas de necessidades
Único, no modo de agir.
Superior, a tudo e a todos.
Poeta das certezas.

Quando,
Eu estiver em prantos, conforta-me
Pois as senzalas são aqui nas esquinas.
A guia do meu pescoço feita de suor e areia,
Protege-me dos ignorantes.

O rubor da faceta que reflete na poça d´água
Mantenhe os meus pés no chão
Pois não posso ausentar-me do passado presente
De quem sou, porque meus macilentos irmãos esperam
por ajuda.

Há horas e horas estou aquie nada vendi.

Pequeno bocado ?
Infante maduro assim me julgo!
Vida tenho
Doce Vendo
Em minha farda não há armas.
Privado de conhecimento
Ganho o dia a dia no talento
Sobrevivo no asfalto
Comerciante de pés descalços.

Sinal verde esperança foi embora
Sinal amarelo está quase na hora
Sinal Vermelho bato no vidro graças a deus não sou
Confundido.




 

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